sábado, 16 de fevereiro de 2013

Resenha de A menina de Vidro - Jodi Picoult


MEU DEUS. O que falar sobre esse livro?
Como explicar a grandeza dele? E a sensibilidade?
Foi o livro mais lindo e mais tocante que eu já tive o prazer de ler.
Acredito nisso. Que nós que devemos nos sentir honrados quando lemos um livro de boa qualidade.
Que devemos nos sentir gratos quando conhecemos um autor com tanto talento e criatividade.
A Jodi Picoult me surpreendeu não só por falar de assuntos delicados e tristes, mas em como ela expressou tudo isso através dessa história maravilhosa.
Willow tem seis anos e meio, e sofre de uma doença genética chamada Osteogênese Imperfeita, que a faz ter centenas de fraturas ao longo de sua vida.
Isso significa que ela possui um desequilíbrio na produção de colágeno nos ossos, que várias pessoas chamam de Síndrome dos Ossos de Vidro.
Eu adorei que a capa e o título fizeram jus a história e me peguei várias vezes olhando para a capa e imaginando se aquela menina poderia ser a Willow, mas claro que não, ela é muito frágil.
Apesar de seus ossos serem de vidro, ela é uma menina muito feliz e forte. Lê muito, pois é quase a única coisa que consegue fazer sem sofrer alguma fratura, e é muito mais inteligente do que muitos que se dizem "perfeitos".
Por isso, quando sua mãe, Charlotte, entra com uma ação processando sua obstetra, e melhor amiga Piper, por nascimento indevido, Willow começa a se questionar se a mãe a ama de verdade.
Mas somente o que Charlotte quer, é que Willow tenha conforto e segurança ao longo de sua vida.
Mas, Charlotte acaba deixando de lado o seu casamento e o cuidado com sua outra filha, Amelia.
As consequências de negligenciar uma criança de 13 anos, podem ser fatais e extremamente assustadoras.
Enquanto isso, seu casamento com Sean, anda ás avessas, pois a todo momento, ele se pergunta se a decisão de processar a melhor amiga do casal foi correta.
E aí vem a pergunta que não quer calar : Até onde devemos ir para garantir o futuro e felicidade de um filho?
Jodi Picoult caracteriza muito bem suas personagens. Ela te faz parar e pensar em quantas pessoas você conhece que são exatamente como algumas personagens.
Eu conheço uma Amelia, conheço uma Charlotte, conheço até uma Willow.
Mas a personagem que eu mais conheço é a Marin Gates, uma advogada bem-sucedida, mas que não consegue viver feliz porque não sabe o real motivo de ter sido dada a adoção.
Ela precisa descobrir quem é sua mãe biológica e o que a fez ter uma atitude como essa.
Mas como diz um dito popular: Não mexa com quem está quieto. As vezes pode ser a pior coisa.
Marin Gates foi a personagem com que eu mais me identifiquei. Os sentimentos dela são tão próximos aos meus, que até me assustava de vez em quando.
Mas, isso pode dividir opiniões, por que o principal de Marin, era conciliar sua carreira de advogada e encontrar sua mãe. E digo, que uma coisa que ela fez muito bem, foi conseguir ser totalmente imparcial e representar seu papel de advogada com brilhantismo.
Me despeço desse livro com muita tristeza no coração, por que o final, nunca, em milhares de anos, foi o que eu desejei para Willow.

Muito obrigada pela sua visita,
Amanda Penna ;]

Canal no Youtube: http://www.youtube.com/user/mandygpenna?feature=mhee
Meu Skoob: http://www.skoob.com.br/usuario/735807

4 Mulheres e algum homem rs?:

Unknown disse...

Amanda, nossa que resenha linda! Já tinha me interessado pelo livro, encontrei o blog através de uma pesquisa sobre o mesmo, e sua resenha me deixou ainda mais curiosa!

Vou anotar aqui!!!

Aliás, adorei o blog e já estou seguindo! bjs

Amanda Penna disse...

Muito obrigada pelo seu comentário! E o livro é lindo demais mesmo, leia!
Beijão..

de Dai para Isie disse...

Oi, Amanda.

Obrigada por visitar e comentar no meu blog (Nara). O seu também é muito agradável, já estou seguindo. ;)

Amei a resenha. A história parece muito tocante. Confesso que não é meu tipo de livro, esses temas me deixam como você ficou ao final da leitura, de coração partido, então eu evito lê-los. Mas a condição da Willow me deixou bastante curiosa.

Beijos,

Isie Fernandes - de Dai para Isie

Cibele Lima disse...

Oi Nara, vi que está seguindo o meu blog! Obrigada pela visita e estou seguindo o seu tb!
Beijos e volte sempre!

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